Expansão Estratégica
Segundo o administrador Miguel Carneiro, a nova rota integra o plano de expansão 2024-2029 da TAAG e reforça a aposta da companhia em destinos de alto impacto económico. Guangzhou, responsável por cerca de 80% do comércio digital chinês, é hoje um dos maiores polos produtivos do mundo.
Actualmente, os passageiros angolanos e africanos que seguem para a China precisam, em sua maioria, fazer escala no Médio Oriente — em cidades como Dubai, Abu Dhabi ou Doha. Em menor número, a conexão é feita via Addis Abeba. Hoje, a Ethiopian Airlines é a única companhia africana a oferecer voos directos para a China.
Com a nova rota, Angola fortalece a sua ligação directa com a China e afirma-se como ponto de escala estratégica para toda a África, criando novas oportunidades para o comércio, o turismo e o intercâmbio cultural.
Novos Destinos em Perspectiva
Miguel Carneiro revelou ainda que o processo de certificação está na sua fase final de regulamentação e que a autorização deverá ser obtida ainda este ano. Além disso, confirmou que a companhia está a preparar a abertura de novas rotas, incluindo Luanda–Abidjan (Costa do Marfim), que já se encontra em fase avançada de negociações regulatórias.
Com a abertura da rota Luanda–Guangzhou e a expansão para novos destinos como Abidjan, a TAAG reafirma o seu papel de motor da integração aérea africana. Mais do que encurtar distâncias, a companhia coloca Angola no centro das rotas estratégicas, projectando o país como hub regional e reforçando as pontes entre África, Ásia e o mundo.